Luckily I wont be in trouble.

You've been there all along
Holding my hand like you do.
Why do I feel that it's wrong
To love to be around you?
I call you my friend
May that be the bitter end.

(saudades do inglês).

Incógnito.


 Percorro o trilho inevitável
 Presa na ânsia de aventura
 Este medo que perdura...
 Medo de coisas estranhas.

 Tenra ocasião me afasta
 Do que o oculto dá asas
 Portas do Reino de Esparta
 Decerto não quero fechá-las.

 Minha é a voz que ressoa,
 De quem ao querer quer ceder.
 Que seja boa a pessoa,
 Que seja ledo o terraço,
 Mas não para esta voz que ecoa
 Pois no tempo ofusco esvoaço.

 Na corrente de vidas aprisionadas
 Com tantas afamadas nulidades
 E meras intenções partilhadas,
 Dispenso frivolidades.

 Essas ambições badamecas.
 Sim, que ao inútil só chegam.
 O ávido levam ao desterro:
 Que raio de emperro!

 Este traçado fútil
 Manso vem enquanto rio.
 Esboço que não me perfaz
 Tenho medo...
 Medo do seu poderio.

 Porque não deixar para trás
 Tão apreciada garantia?
 Rumar sobre qualquer pendor,
 Esquecer preceitos de geografia,
 É andar a outro sabor.

 Assim o descontrolo acontece
 E no frágil ser irrompe
 Mas rápido desaparece...

 Nesta vida que é peneira
 Pelo menos sou inteira.