(Des)ordem.
En mi me encajo.
Me lo dices tú que es cosa buena y te lo digo yo para que lo sepas. Me encantan los que viven ilusiones, me encantan los que viven reposados.
Pero te lo digo de verdad, que no creo que exista ni el amor ni la pasión. En esto mundo lo intentamos todo, buscando el escenario reluciente. Nos vemos delante de gente que no conocemos e nadie nos conoce a nosotros. Así nos acogemos en nuestras fantasías, como extraños en nuestra propia soledad, e a nadie se le ocurre que en ella nos encajamos.
La sociedad lo proyecta e la sociedad lo enreda. No, no estoy de broma ni de tontería. No, no soy una criatura terráquea sin cabecita que no crea en nada que asiente en el valor de las relaciones humanas. Solo tengo mis propias invenciones, distintas de las demás. Y no es por eso que no soy sensible o que oculto mis sentimientos. Llego a querer-les más. Porque si no les pongo un nombre, todo me parece más cierto.
(não, não estava com saudades do espanhol. mas desafio aceite é desafio cumprido! :b)
Luckily I wont be in trouble.
Incógnito.
Percorro o trilho inevitável
Presa na ânsia de aventura
Este medo que perdura...
Medo de coisas estranhas.
Tenra ocasião me afasta
Do que o oculto dá asas
Portas do Reino de Esparta
Decerto não quero fechá-las.
Minha é a voz que ressoa,
De quem ao querer quer ceder.
Que seja boa a pessoa,
Que seja ledo o terraço,
Mas não para esta voz que ecoa
Pois no tempo ofusco esvoaço.
Na corrente de vidas aprisionadas
Com tantas afamadas nulidades
E meras intenções partilhadas,
Dispenso frivolidades.
Essas ambições badamecas.
Sim, que ao inútil só chegam.
O ávido levam ao desterro:
Que raio de emperro!
Este traçado fútil
Manso vem enquanto rio.
Esboço que não me perfaz
Tenho medo...
Medo do seu poderio.
Porque não deixar para trás
Tão apreciada garantia?
Rumar sobre qualquer pendor,
Esquecer preceitos de geografia,
É andar a outro sabor.
Assim o descontrolo acontece
E no frágil ser irrompe
Mas rápido desaparece...
Nesta vida que é peneira
Pelo menos sou inteira.
Elevador.
TEIMOSIA.
Não me deixo ficar, não me deixo apagar, não perco a razão quando estou segura de que a possuo.
Também não discuto no despautério de enxovalhar quem quer que seja, nem por mero passatempo. Não me dá prazer contrariar e aborrecer os outros. Estes simplesmente me aborreceram a mim primeiro.
Da mesma maneira que se ocasionalmente me disserem algo disparatado ou cujo carácter erróneo me seja evidente, não desato a saltar, a estremunhar, a pinchar, ou a agredir quem a mim se dirigiu!
Paciência, paciente; tolerância, tolerante; condescendência, condescendente; humanidade; humana. Não me são substantivos, adjectivos obscuros! Aliás, penso carregá-los sempre comigo.
Mas é difícil quando não possuem o mesmo espécime de teimosia que eu. Sou bem capaz de dar o braço a torcer e de não ficar isenta de absolvição, mas há quem não seja!
Enquanto nutrir sentimentos por quem me rodeia, ouvirão sempre uma refutação ou resposta. Enquanto viver de emoções e impulsos, haverá sempre contestação. Quando a infelicidade e a apatia que governa este covil me aniquilar ou me desiludirem até à indiferença, aí afastar-se-á e desaparecerá a voz que agora ressoa.