Society.

É saudável crer numa sociedade colorida pela homogeneidade, mas este pensamento só serve para o desconsolo da decepção.

Quando o confronto com a hipocrisia do parecer …
(Parecer é sempre um desvio, contrário à grande virtude de ser. Ser implica verdade, honestidade, autenticidade).

Jogos de poder encapotados, palavras simpáticas de traição, atitudes bonitas de ultrapassagem. Um afrontamento que se esconde … uma referência maldosa …
Esta é a nossa sociedade.

Mas afinal … é um vício instalado, uma prática comum. Quer-se viver experiências de facilidade e bem-estar. E se para isso for preciso esmagar, atropelar, dilacerar, e destroçar almas inculpadas, porque não? Toda a gente o faz …

Regozijamos que somos todos diferentes … Eu cá prefiro: para sermos diferentes, temos que saber ser diferentes! Nem o homem primitivo agia de maneira tão sôfrega e cruel. Até o homem primitivo sabia co-existir num ambiente de confiança e arrimo.
E assim desanimo por ver tão grave ferida social (mundial), uma cratera gigantesca no carácter de alguns.

Não preciso dizer mais: só um espírito obsoleto, tacanho e pouco esclarecido é capaz de se sentir superior ou mais merecedor que quem quer que seja.

Quem de esgelha o entende, uma gota de humanidade.
Quem o desdobra ou desconhece, um oceano de impurezas.
Mas ainda há quem não faça de conta :').

1 comentários:

Bruno disse...

Parte da sociedade também tem cores, muitas cores. Cores estas que também são reais :D

"Jogos de poder encapotados, palavras simpáticas de traição, atitudes bonitas de ultrapassagem. Um afrontamento que se esconde … uma referência maldosa …" Compositora do Pedro "Tralho" Abrunhosa? :P

Claro que há e sempre haverá. Ao virar da esquina, quando menos se espera, lá está o Mundo colorido :')

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